sexta-feira, 30 de julho de 2010

A origem do Rugby

Passeando pela internet me deparei com uma interessante tradição de carnaval, bem menos conhecida do público brasileiro, e muito parecida com o nosso Rugby: o Royal Shrovetide Football!

Todos os anos, na terça-feira de Carnaval, a população da cidade inglesa de Ashbourne se encontra para disputar uma espécie de jogo de futebol que, segundo o repórter da Sports Illustrated Franz Lidz, é uma mistura de rugby, futebol e guerra civil; a forma de futebol mais antiga, pura e louca, que vem sendo jogada desde o século XII, ainda que suas origens sejam obscuras. Como em qualquer outra forma de futebol, o objetivo é levar uma bola até o gol adversário: os Down’ards (os de baixo) tentam levar a bola para cima do rio que cruza a cidade, enquanto os Up’ards (os de cima) tentam levar a bola para baixo.

Diz uma lenda que a brincadeira começou quando as cabeças de criminosos executados eram atiradas ao público sanguinário, que saía rua abaixo distribuindo saudáveis pontapés na cabeça do apenado. Como toda tradição sanguinária, ela evoluiu para um passatempo mais organizado, com uma bola de couro recheada de cortiça substituindo os antigos crânios humanos. Mesmo assim a essência do jogo continua medieval, e as regras são quase inexistentes: à exceção de assassinatos, disputas de bola em cemitérios e qualquer uso de veículo motorizado, as restrições ficam por aí mesmo e todo o resto é permitido. Vejam o trailer, para ter uma ideia do jogo:

O legal do vídeo é que dá pra ver que o Rugby, assim como o futebol, nasceu nas ruas e, por toda a Europa, existem diversas manifestações destas formas de futebol-de-massa, o que demonstra que aqueles esportes nasceram e evoluíram de um mesmo amálgama de socos e pontapés em busca de uma bola.

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Reccanello

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Geração maricas

Clint Eastwood completou oitenta anos há alguns dias... Vida longa e próspera! Mas, lendo as diversas matérias homenageando a efeméride, o que me chamou a atenção de verdade foi uma menção a uma antiga entrevista que o ator deu à Revista Esquire, na qual ele relatou um fato inusitado:

Lembro de ter ido a uma gigantesca queda d’água numa geleira da Islândia. As pessoas estavam numa plataforma rochosa no alto, observando. Estavam com seus filhos. Havia um local que não estava selado, mas tinha um cabo que impedia as pessoas de avançarem após certo ponto. Pensei comigo mesmo, ‘Sabe, nos EUA eles teriam selado aquele local com cimento, cercas e concreto, porque teriam medo de que alguém caísse e advogados aparecessem’. Lá (na Islândia), a mentalidade era como na America, nos velhos tempos: se você cair, é estúpido.

Instantaneamente lembrei-me dos Fóruns e Tribunais deste Brasil sem porteira, aos quais diariamente chegam centenas de novos processos de dano moral, muitos deles motivados por questões de mérito tão esdrúxulas quanto, pasmem, revistas em portas de bancos, “sedução de mulher maior, de boa formação escolar, com promessa de casamento” (TJSP – ApCív 64.998-1, Araraquara, Rel. Des. Nery Almada, j. 31.10.85) ou mesmo a nova moda do bullying. E me perguntei: dano moral onde?

Excetuando situações extremas em que há real ofensa à honra, será que as pessoas que inauguram essas aventuras jurídicas ficaram realmente “ofendidas”? Duvido, mas, se sim, qual a educação que essas pessoas tiveram para que, sendo muitas vezes chamadas daquilo que realmente são, se sintam tão facilmente atingidas? Onde estão a fibra e a têmpera que fizeram a humanidade superar frios, predadores, guerras, e calamidades mil?

Antes que me acusem de apologia à violência, relembro que o próprio Gandhi dizia que, se a escolha fosse unicamente entre a violência e a covardia, ficaria com a primeira, visto que esta última é sempre desmoralizante.

Ouve-se muito falar, ultimamente, que se está criando uma “geração de maricas”, na qual adultos passivos e negligentes acabam por nutrir jovens sem respeito ou noção de valores, que têm medo de encarar desafios como uma boa luta (não falo literalmente, mas uso a palavra como metáfora) ou um trabalho duro. Uma geração sem educação e sem qualidade, acomodada à mediocridade, sem espírito de luta ou competição e cujos interesses não ultrapassam as roupas de marca, celulares e outros luxos.

São os frutos dessa geração que, ao serem colocados, muitas vezes, frente à verdade (de ser gordo, feio, usar óculos, de pertencer a etnias minoritárias, etc.), choram, se sentem ofendidos e entulham nosso Judiciário com seus queixumes sem sentido!

Para sorte deste país, todavia, nossos juízes, percebendo a indústria em que se tornaram as ações indenizatórias, já firmam entendimento que não é qualquer dissabor ou qualquer incômodo que dá ensejo à reparação do dano moral, mas somente aquelas situações em que os autores realmente sofreram grave abalo, forte injúria ou grande ataque à honra!

Muitos desses magistrados, com os quais me alinho, já perceberam que, como contundentemente já disse Millôr Fernandes, se fazem alguém de idiota é porque acharam material para tanto.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Rainbow - Long Live Rock And Roll (From "Live In Munich 1977")

Pense no Led Zeppelin sem a viadagem: puro rock'n'roll!!!!!

domingo, 18 de abril de 2010

Ahoy, seus mandriões fedorentos!

Avast, mandriões fedorentos de uma figa! Juntem-se no convés ou eu juro que arranco suas pernas de pau e penduro todos vocês no mastro pelas pálpebras, seus patifes!

Conquanto faltem 153 dias para o momento certo, é bom que já nos preparemos para o "Dia Internacional de Falar como um Pirata" (comemorado todo dia 19 de setembro)! Apesar do Brasil não ter registros importantes de pirataria (temos eventos com índios, bandeirantes, jesuítas, escravos, revolucionários, cangaçeiros, senadores, etc.), não há nada que impeça a brincadeira.

Aos interessados que quiserem ir praticando desde já, um pequeno dicionários de piratês:
  • "AAAARRRRRGH!" ⇒ descontentamento geral
  • "Levantar âncoras!" ⇒ "Vamos lá!", "vamos nessa!"
  • "Preste atenção, verme!" ⇒ "Pare aí, rapaz, você tá numa encrenca!"
  • "Ahoy, meus caros!" ⇒ "Olá, meus amigos!"
  • "aye aye" ⇒ "sim, entendido"
  • "Yarr." ⇒ "Sim, concordo!"
  • "Yarr!" ⇒ "Entendo sua opinião e concordo plenamente"
  • "Ya-ha-harr!" ⇒ "Você está certo!"
  • "Yarr?" ⇒ "Desculpe, o que você disse?"
  • "Yarrgh" ⇒ "Eu respeitosamente reconheço que você está certo, e eu errado."
  • "Me exploda" ⇒ "Não! Sério? Que surpresa..."
  • "Um latido divertido!" ⇒ "Uma boa história!"
  • "Onde está o tesouro?" ⇒ "Onde está o tesouro?"
Pronuncia essas frases (e outras que você achar por aí) com um forte sotaque de pirata, pegue algumas garrafas de rum e zarpe, me hearties! Levantar âncoras, poltrões apatetados e cães sarnentos!!!

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Reccanello

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Manifesto "Salve a caipirinha"!

A idéia deste manifesto é conscientizar os apreciadores do drink de que sua receita original, com cachaça, precisa ser respeitada. Atualmente, 60% das caipirinhas no Brasil são feitas com vodka, mas a receita original que está registrada na IBA (International Bartender Association) tem a cachaça como ingrediente base.

  • Nós formalmente declaramos que não queremos mais ver nossa Caipirinha sendo feita com Vodka ou Saquê ao invés de Cachaça.
  • Nós não aceitamos que esse drink, famoso e respeitado no mundo inteiro, seja desrespeitado no Brasil.
  • Não podemos tolerar que matem a alma da Caipirinha: a Cachaça.
  • Nós acreditamos que a Cachaça deveria ser feita artesanalmente em alambiques tradicionais, e que temos o direito de saber quando ela é produzida em massa.
  • Nós temos fé que uma Caipirinha feita com uma boa Cachaça pode ser tão elegante, nobre e suave quanto qualquer outro coquetel.
  • E assim, convictos dos nossos ideais, acreditamos que agora é a hora de beber a Caipirinha do jeito que ela foi feita.
  • Com cachaça fina de Alambique.
  • Desta forma, nós salvaremos a Caipirinha.
Para participar e assinar o manifesto, visite: http://www.salveacaipirinha.com.br/

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Reccanello

terça-feira, 9 de março de 2010

Indo para a pescaria!

Os dois mineiros se encontram no ponto de ônibus em Cocalinho para uma pescaria.

- Então Carzeduardo, tá animado? pergunta o primeiro...
- Eu tô, home!
- Ô cumpade, pro mode quê tá levano esses dois embornal?
- É que tô levano uma pingazinha, cumpade.
- Pinga, cumpade? Nóis num tinha acertado que num ia bebê mais?!
- Sabe o que é, Arcide, é que pode aparece uma cobra e pica a gente. Aí nóis desinfeta com a pinga e toma uns gole que é pra mode num sinti a dô.
- É... e na outra sacola, o que qui tá levano?
- Uai! É a cobra, cumpade. Pode num tê ninhuma por lá...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Orgasmo legal!

Já havia ouvido alguma coisa do Júpiter Maça, mas esta música é algo sensacional! E me faz me pensar em alguém!

Orgasmo legal (5x)
É isso que ela me dá
Orgasmo legal (5x)
É isso que ela me dá
Ela me dá orgasmos legais
E deixa meus dias sensacionais
Ela me traz paz e amor
Ela é um spa pra mim
Nuvens carregadas não me assustam, não, não mais
Crises de mau humor não me incomodam e nem irão
Orgasmo legal (5x)
É isso que ela me dá
Eu me dedico de coração
Pra dar pra ela orgasmos e tesão
Tenho deixado ela feliz
Ela não faria simulação
Nuvens carregadas não me assustam, não, não mais
Crises de mau humor não me incomodam e nem irão
Ela me dá o orgasmo legal
E sempre me deixa de alto astral
Por isso é horrível se a gente discute
E vai pra cama sem gozar
Orgasmo legal (5x)
É isso que ela me dá

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Reccanello